Amar é?
AMAR É?
Em meio a discussões e falatórios, brigas e espancamentos, roubos e assassinatos, guerras e massacres, a população mundial se pergunta: Onde está o amor? Mas a pergunta que eu me faço diariamente é: Sabemos o que é o amor? Há muito tempo atrás, foi lançada uma coleção chamada “Amar é?”, e esta coleção acabou dando muitas respostas a esta pergunta, respostas que ficaram em nossa memória, como: “Fazer cafuné na cabeça da amada”, “Piscar para ele na hora do intervalo”, ou “Pagar o cinema para a paquera”. Não existe pretensão nenhuma por parte deste estudo de responder a esta pergunta, mas sim de impregnar esta questão de suma importância no crescimento de nosso caráter, e que normalmente não nos fazemos. O que é o amor?
Talvez pela complexidade desta questão não possamos responde-la. Além da complexidade existe a intangibilidade e a interpretabilidade que nos deixa ainda mais confusos. Talvez, possamos, ao invés de estudarmos o que é o amor, estudarmos o que ele não é, assim não estaríamos negociando sua complexidade, nem sua intangibilidade, quiçá sua interpretabilidade, mas da mesma forma não chegaríamos a um consentimento sobre o assunto.
O ser humano que mais falou sobre o amor, foi Jesus Cristo. O amor estava agregado a todas as suas respostas e perguntas. Ele vivia para o amor, pelo amor e através do amor, e desta forma atualmente mais da metade da população mundial acredita em Jesus Cristo, em tudo o que ele viveu e pregou. Por muitas vezes ele nos disse para amarmos nossos irmãos, nossos amigos, nosso próximo, e até mesmo nossos inimigos. Agora pense bem, não seria muito fácil amarmos, Adolf Hitler, Osama Bin Laden, quem dera o George W. Bush. Você deve estar pensando: “E agora? Devo caminhar sobre os passos de Cristo, mas amar ao Bush já é demais”.
A atual referência sobre amor se baseia em sentimentos, afeição, relação sexual, atração, paixão, carinho, etc. Até mesmo nos dicionários o amor se resume a sentimento. Nossa sociedade por muitos anos vem vivendo esse tipo de “amor”, o amor sentimento. Desafio você neste momento a pensar no amor como uma ação. Lembre-se, não jogue o “amor” sentimento fora da sua mente, apenas guarde-o neste momento. O Novo Testamento foi escrito em grego, e nesta língua existem várias palavras que são usadas para descrever o multifacetado fenômeno do amor. Existe por exemplo a palavra Eros da qual se originou a palavra erótico e que tem ligação forte com a atração sexual. Também temos a palavra Storgé, que traduzido é afeição. Outra palavra é a Philos que trata de fraternidade, amor recíproco, de onde se origina a palavra filantropia. Agora a palavra mais usada por Jesus Cristo para descrever o amor foi Ágape. Esta palavra descreve o amor incondicional, baseado no comportamento para com o outro, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada. O amor que traduz o comportamento e a escolha, não sentimento.
Pensando bem nisso, seria realmente uma séria idiotice alguém mandar uma pessoa criar um sentimento para com o outro. Seria até mesmo destrutivo este tipo de sentimento forjado. Analisando esta questão por este lado, hoje tenho certeza que Jesus Cristo não faria isso porque ele não forja, nem obriga absolutamente nada. Indo mais além, tenho plena certeza que dentro de mim não existe nenhum tipo de sentimento por George W. Bush, também não consigo fingir que ele não tem nada a ver com os focos de guerras no mundo, e que ele é uma pessoa boa, gentil, e mais, ele é cristão.
Biblicamente quando pensamos em amor, logo nos vêm a mente os versos de Coríntios 13. Parafraseando este capítulo podemos dizer que o amor é:
Paciência
Bondade
Humildade
Respeito
Generosidade
Perdão
Honestidade
Compromisso
Quero perguntar agora onde estão os sentimentos nesta lista? Na verdade tudo o que se vê são comportamentos.
Paciência – Mostrar autocontrole
Bondade – dar atenção, apreciação, incentivo
Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância
Respeito – tratar as pessoas como se fossem importantes
Generosidade – Satisfazer a necessidade dos outros
Perdão – desistir de ressentimento quando enganado
Honestidade – ser livre de engano
Compromisso – ater-se as suas escolhas
Para finalizar gostaria que você pensasse nas pessoas que você verdadeiramente ama, ou pelo menos diz que as ama, e perguntasse pra si mesmo, o amor que tenho por essas pessoas está completo? Eu amo verdadeiramente?
Em meio a discussões e falatórios, brigas e espancamentos, roubos e assassinatos, guerras e massacres, a população mundial se pergunta: Onde está o amor? Mas a pergunta que eu me faço diariamente é: Sabemos o que é o amor? Há muito tempo atrás, foi lançada uma coleção chamada “Amar é?”, e esta coleção acabou dando muitas respostas a esta pergunta, respostas que ficaram em nossa memória, como: “Fazer cafuné na cabeça da amada”, “Piscar para ele na hora do intervalo”, ou “Pagar o cinema para a paquera”. Não existe pretensão nenhuma por parte deste estudo de responder a esta pergunta, mas sim de impregnar esta questão de suma importância no crescimento de nosso caráter, e que normalmente não nos fazemos. O que é o amor?
Talvez pela complexidade desta questão não possamos responde-la. Além da complexidade existe a intangibilidade e a interpretabilidade que nos deixa ainda mais confusos. Talvez, possamos, ao invés de estudarmos o que é o amor, estudarmos o que ele não é, assim não estaríamos negociando sua complexidade, nem sua intangibilidade, quiçá sua interpretabilidade, mas da mesma forma não chegaríamos a um consentimento sobre o assunto.
O ser humano que mais falou sobre o amor, foi Jesus Cristo. O amor estava agregado a todas as suas respostas e perguntas. Ele vivia para o amor, pelo amor e através do amor, e desta forma atualmente mais da metade da população mundial acredita em Jesus Cristo, em tudo o que ele viveu e pregou. Por muitas vezes ele nos disse para amarmos nossos irmãos, nossos amigos, nosso próximo, e até mesmo nossos inimigos. Agora pense bem, não seria muito fácil amarmos, Adolf Hitler, Osama Bin Laden, quem dera o George W. Bush. Você deve estar pensando: “E agora? Devo caminhar sobre os passos de Cristo, mas amar ao Bush já é demais”.
A atual referência sobre amor se baseia em sentimentos, afeição, relação sexual, atração, paixão, carinho, etc. Até mesmo nos dicionários o amor se resume a sentimento. Nossa sociedade por muitos anos vem vivendo esse tipo de “amor”, o amor sentimento. Desafio você neste momento a pensar no amor como uma ação. Lembre-se, não jogue o “amor” sentimento fora da sua mente, apenas guarde-o neste momento. O Novo Testamento foi escrito em grego, e nesta língua existem várias palavras que são usadas para descrever o multifacetado fenômeno do amor. Existe por exemplo a palavra Eros da qual se originou a palavra erótico e que tem ligação forte com a atração sexual. Também temos a palavra Storgé, que traduzido é afeição. Outra palavra é a Philos que trata de fraternidade, amor recíproco, de onde se origina a palavra filantropia. Agora a palavra mais usada por Jesus Cristo para descrever o amor foi Ágape. Esta palavra descreve o amor incondicional, baseado no comportamento para com o outro, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada. O amor que traduz o comportamento e a escolha, não sentimento.
Pensando bem nisso, seria realmente uma séria idiotice alguém mandar uma pessoa criar um sentimento para com o outro. Seria até mesmo destrutivo este tipo de sentimento forjado. Analisando esta questão por este lado, hoje tenho certeza que Jesus Cristo não faria isso porque ele não forja, nem obriga absolutamente nada. Indo mais além, tenho plena certeza que dentro de mim não existe nenhum tipo de sentimento por George W. Bush, também não consigo fingir que ele não tem nada a ver com os focos de guerras no mundo, e que ele é uma pessoa boa, gentil, e mais, ele é cristão.
Biblicamente quando pensamos em amor, logo nos vêm a mente os versos de Coríntios 13. Parafraseando este capítulo podemos dizer que o amor é:
Paciência
Bondade
Humildade
Respeito
Generosidade
Perdão
Honestidade
Compromisso
Quero perguntar agora onde estão os sentimentos nesta lista? Na verdade tudo o que se vê são comportamentos.
Paciência – Mostrar autocontrole
Bondade – dar atenção, apreciação, incentivo
Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância
Respeito – tratar as pessoas como se fossem importantes
Generosidade – Satisfazer a necessidade dos outros
Perdão – desistir de ressentimento quando enganado
Honestidade – ser livre de engano
Compromisso – ater-se as suas escolhas
Para finalizar gostaria que você pensasse nas pessoas que você verdadeiramente ama, ou pelo menos diz que as ama, e perguntasse pra si mesmo, o amor que tenho por essas pessoas está completo? Eu amo verdadeiramente?
Grande abraço, e boa semana...
Por Leandro Vinícius de Andrade, baseado no livro de James Hunter “O Monge e o executivo”
Por Leandro Vinícius de Andrade, baseado no livro de James Hunter “O Monge e o executivo”
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O OUTRO
Se me fosse dado escolher entre virtudes e defeitos, com certeza eu escolheria as virtudes. Se me fosse dado escolher entre o bom e o ruim, com certeza eu escolheria o que é bom.
É claro que eu já tenho em minha mente o conceito de virtudes e defeitos, de bom e ruim.
Quando conhecemos alguém e nos interessamos por esse alguém, de imediato começamos a enumerar suas virtudes e, se possível, ainda acrescentamos mais algumas. Num primeiro momento, essa pessoa parece perfeita aos nossos olhos. Na verdade estamos amando.
Os dias agora começam a ter um outro sabor. Um sabor suave, agradável. Estamos convivendo com quem amamos.
Com o passar do tempo vamos nos acostumando a conviver com a pessoa. De repente surge a primeira quebra no encanto:
_ O que houve? Eu poderia até jurar que ele não tinha esse defeito!
Mais adiante, eu percebo outro defeito, e outro. Já começo a me decepcionar. Não é mais a mesma coisa. Mudou. Não sinto mais a mesma coisa.
Quem mudou? A pessoa que está ao nosso lado ou nós? Nenhum dos dois. O que mudou foi o fato de nós termos aprendido a amar e conviver só com as virtudes. Ora! É muito fácil amar o que é bom, o que é virtuoso. Qualquer pessoa é capaz disto. Porém, precisamos observar que o verdadeiro amor, é aquele que mesmo conhecendo os defeitos do outro, aprende a conviver e aceitar que aquela pessoa é única. Ninguém é perfeito. Muitas vezes os nossos defeitos são maiores que os da outra pessoa, porém não conseguimos ver, são nossos, e tudo em nós é bom.
Precisamos rever nossos conceitos. Não somos esta maravilha toda. Amar é aceitar o outro de forma integral, virtudes e defeitos.
Edi Mail Bohrer.
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